Visitem o blog Mundo dos Sonhos, encontrarão poemas muito belos. Deixo-vos este que um amigo me enviou:
Vento na face como que uma bênção
Que limpa sonhos jamais sonhados
Contradições, enganos e perdições
Corpos separados mas jamais amados
...
É como lendas em mentes já esquecidas
Gritos ao som de um eco inauditivel
Quem já não sentiu murmúrios perdidos
E sentimentos que se tornam inconfundíveis
...
Ouves-me ou são apenas lábios a mexer
Sabes porque grito, ou não?
Não entendes nada pois não
Não entendes os gritos de uma antiga paixão!
...
Calo-me, torno-me apenas mais uma na canção
Mostro sorrisos escondendo o coração
Tenho de sufocar tudo cá dentro
Pois ninguém ouve a dor de uma paixão!
...
Gritei, chorei e morri por dentro
Esqueci-me para não mais encontrar
Peço não procures, deixa-me no meu caixão
Não quero de novo amar!
Fonte:
Ouve estes versos que te dou, eu
os fiz hoje que sinto o coração contente
enquanto teu amor for meu somente,
eu farei versos...e serei feliz...
E hei de fazê-los pela vida afora,
versos de sonho e de amor, e hei depois
relembrar o passado de nós dois...
esse passado que começa agora...
Estes versos repletos de ternura são
versos meus, mas que são teus, também...
Sozinha, hás de escutá-los sem ninguém que
possa perturbar vossa ventura...
Quando o tempo branquear os teus cabelos
hás de um dia mais tarde, revivê-los nas
lembranças que a vida não desfez...
E ao lê-los...com saudade em tua dor...
hás de rever, chorando, o nosso amor,
hás de lembrar, também, de quem os fez...
Se nesse tempo eu já tiver partido e
outros versos quiseres, teu pedido deixa
ao lado da cruz para onde eu vou...
Quando lá novamente, então tu fores,
pode colher do chão todas as flores, pois
são os versos de amor que ainda te dou.
Fonte: releituras.com
Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir
Numa outra brincadeira passam mesmo à beira sempre sem falar.
Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém pensar.
Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.
ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a cinderela".
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...
Então
Bate, bate coração Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer
vai dar tempo p'ra aprender, Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.
Cinderela das histórias a avivar memórias, a deixar mistério
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.
Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.
Com a cara assim molhada ninguém deu por nada, ele até chorou...
Então
Bate, bate coração Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer
vai dar tempo p'ra aprender, Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.
E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos planos.
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos.
E, num desses momentos, houve sentimentos a falar por si.
Ele pegou na mão dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti...
Então
Bate, bate coração Louco, louco de ilusão
A idade assim não tem valor.
Crescer
vai dar tempo p'ra aprender, Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor.
Os Pólen actuam amanhã, dia 04-08-2006,
no Mosteiro de Grijó (em V. N. Gaia) pelas 22h00
Os Pólen nasceram há 5 anos, fruto de uma lei emocional e não de mercado.
Aliando uma sonoridade tradicional ao pop e jazz, esta banda é composta pela violoncelista Fátima Neto, o pianista Paulo Freitas, o contrabaixista Rui Leite,
o percussionista Armando Cunha e o vocalista Hélder Reis.
Todos os seus temas são originais e cantados em Português
e os arranjos são da autoria da banda;
pretendendo desafiar os sentidos para as coisas da vida,
utiliza a quase obscena intensidade do acústico.
A força do acústico, a revolução da palavra e a verdade da música: PÓLEN
Clica no CD para ouvires a música RAZÃO NATURAL
Fonte: PÓLEN